sábado, 5 de junho de 2010

10ª Escola de Configuração


A escola de configuração é a última visão estratégica, esta estratégia é utilizada quando uma empresa salta de uma configuração para outra, ou seja, em certa fase de sua existência a empresa estabelece um equilíbrio, neste momento é necessária uma mudança na estratégia organizacional, chega o momento de processar, criar novas estratégias. Escola de Configuração nada mais é que um processo de transformação dentro da organização.


Silvia M. Hilário

9ª Escola Ambiental

Esta escola coloca a estratégia como um processo reativo, ou seja, a organização é considerada um ente passivo que consome seu tempo reagindo a um ambiente que estabelece a ordem a ser seguida. O ambiente determina as estratégias em função de seu grau de estabilidade ou instabilidade, além de estabelecer as pressões institucionais de cunho político e ideológico sofridas pela empresa.



Tamires Fernandes

8ª Escola Cultural


A formulação da estratégia como um processo coletivo. A formação da estratégia é um processo de interação social, baseado nas crenças e nas interpretações comuns aos membros de uma organização.
A cultura organizacional está ligada à idéia de cognição coletiva caracterizada pela "mente da organização" expressada em crenças comuns que se refletem nas tradições, nos hábitos e nas manifestações mais tangíveis relacionadas à história, aos símbolos e até mesmo aos edifícios e produtos da empresa. Assim, a cultura seria responsável pela formação da estratégia e uma desencorajadora das mudanças estratégicas.
Mayane Alves

7ª Escola de Poder


A escola do poder que focaliza a formação da estratégia como um processo de negociação que é dividido em duas dimensões: A primeira chama-se de micro poder e enxerga o desenvolvimento da estratégia dentro da organização como um fenômeno essencialmente político de modo que o processo formulatório envolve barganha, persuasão e confrontação entre os atores que dividem o poder na empresa. A segunda divisão dessa escola é designada de macro poder, esta visualiza a organização como uma entidade que usa seu poder sobre os outros e seus parceiros de alianças, realizando joint-ventures e outras redes de relacionamento para negociar estratégias coletivas de seu interesse.



A atuação da escola de Poder é baseada em dois aspectos bem estreitos, poder e política e que ganham maior ênfase na caracterização da formação de estratégia como um processo de influência. As “influências” sejam por parte da alta diretoria, dos gerentes de projetos, ou do próprio pessoal operacional, que muitas vezes tem alianças com outros setores, geram o alcance dos objetivos da organização.

6ª Escola de Aprendizado



Esta escola nos ensina que o processo de formulação e implementação de estratégias pode ser um processo de aprendizagem, participativo, dinâmico e estruturado no conhecimento.



A essência da escola de aprendizado está muito ligada à falta de um processo mais racional de elaboração de estratégias, prendendo-a aos fatos que levam a um posicionamento estratégico.



O aprendizado da organização é de todo o seu sistema, de todos os envolvidos, não só do líder, embora seja dele que muitas vezes é cobrado o aprendizado estratégico, o papel da liderança passa a ser não de formular estratégias, mas de gerenciar o processo de aprendizado estratégico que pode gerar novas estratégias.

5ª Escola Cognitiva


A quinta escola, a cognitiva, estuda a origem das estratégias desenvolvidas nas mentes dos estrategistas (empreendedores, administradores, investidores, empresários, etc.) estruturando os processos de criação de estratégias em modelos, mapas, conceitos e esquemas. Ela é a segunda escola do grupo das descritivas, definidas como as escolas de processos de caráter cognitivo, intuitivo ou de aprendizagem.



Esta escola analisa a forma como a mente processa as informações, mapeia a estrutura do conhecimento e obtém a formação de conceitos. O foco de estudo da escola é o modo como o conhecimento, percepção e criatividade são utilizados para elaborar estratégias baseadas em interpretações e não apenas para mapear a realidade de uma forma mais ou menos objetiva e alterada.



Nela a elaboração da estratégia é decorrente de uma ampla desenvoltura mental. Os estrategistas são vistos como autodidatas, desenvolvem estruturas de conhecimento e processos de pensamento através de suas experiências e de comportamentos desde o positivismo (pensamentos objetivos) ao subjetivismo (pensamentos perceptivos).



Essa escola pretende aperfeiçoar o processo mental de criação das estratégias ao analisar a sua formação na mente do estrategista, ela se distingui mais por seu potencial do que por sua contribuição.
Grande parte das empresas utilizam esta escola, associadas ou não a uma ou mais escolas estratégicas para compor seu plano estratégico.


Adriana Aguiar

4ª Escola Empreendedora


A formulação da estratégia como um processo visionário. O processo de formação da estratégia é enraizado na experiência e na intuição do líder,
Um líder único com características intuitivas, de julgamento, experiência, sabedoria, critério o que promove uma visão estratégica com perspectiva associada com imagens, senso de direção, isto é visão.
A estratégia e sua formulação passam de projetos, planos e posições precisas para visões vagas ou perspectivas amplas, as quais são vistas por meio de metáforas. Nessa concepção estratégica, o líder mantém o controle sobre a implementação de sua visão formulada, sendo o detentor de todo o processo estratégico.
Mayane Alves

3ª Escola de Posicionamento

Impulsionada por Porter, adota a visão de que a estratégia se reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises formalizadas das situações da indústria.
Nessa escola, a formulação da estratégia deve ser precedida de exame profundo da indústria e de uma minuciosa análise do ambiente externo e interno da empresa.
Tamires Fernandes

2ª Escola do Planejamento


Reflete a maior parte das idéias da escola de design, acrescentando a concepção de que o processo estratégico não é apenas cerebral, mas também formal. Se apresenta como uma das maneiras para formalizar a organização desses temas e auxiliar na formulação de estratégia, sua implementação e seu controle.
Essa Escola contribuiu com as definições dos conceitos de objetivos, metas e estratégias, técnicas de análise de riscos, avaliação da estratégia competitiva, curva do valor e cálculos de valor para o acionista, sendo estas últimas orientadas para a análise financeira, “criação de valor”, plano corporativo, planos operacionais.
Josiane Miranda

1ª Escola do Design


Representa a perspectiva mais influente no processo de formação de estratégia propondo um modelo de criação de estratégia que procura manter uma concordância entre as capacidades internas e as possibilidades externas, ou seja, procura obter um ajuste essencial entre as forças e fraquezas internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de seu ambiente.
Propõe a estratégia como sendo um processo da concepção de uma idéia. A gerência sênior formula estratégias claras, simples e únicas, em um processo deliberado de pensamento consciente, que não é nem formalmente analítico nem informalmente intuitivo, de forma que todos possam implementar as estratégias.
Josiane Miranda

As 10 Escolas


A partir da década de 70 os empreendedores mudaram seu ponto de vista quanto as estratégias empresariais, essas passaram a refletir nas dez escolas de planejamento estratégico, que são instrumentos utilizados pelas empresas para que possam atingir seus objetivos. A compreensão dos conceitos dessas escolas contribui para uma visão gerencial além dos processos formais de elaboração de estratégias.
Até essa época as estratégias eram vistas como um todo, uma única forma de planejamento, porém, afim de melhorar o entendimento e facilitar a execução por parte dos estrategistas, já que a criatividade abrange um campo extenso e as empresas muitas vezes se utilizam de diversas estratégias em prol de um único objetivo, foram desenvolvidas as 10 escolas de planejamento estratégico, cada uma com seu conceito e maneira de administrar o processo, proporcionando a sustentação metodológica direcionando o melhor caminho a ser seguido pela organização, visando otimizar o resultado estimado e atuando de forma inovadora e diferenciada.

As escolas são divididas em dois grupos:

Escolas prescritivas: visam como as estratégias devem ser formuladas, descrevendo fórmulas gerais para a criação das estratégias empresariais.

Escolas descritivas: visam como as estratégias são formuladas, focando suas observações e explicações nos diversos fenômenos que podem criar as estratégias empresariais.
Adriana Aguiar e Silvia M. Hilário

Introdução


A intenção de criarmos este Blog foi de tornar evidente ao leitor à importância, os benefícios, os impactos e os objetivos alcançados com a implementação e a utilização das Escolas de Planejamento Estratégico nas organizações, através de suas filosofias e conceitos, gerando assim, mudanças plausíveis, significativas e concretas.


Adriana Aguiar e Silvia Mendes